Alma pura é aquela que se eleva
E não obstante se abaixa.
Se curva, se dobra,
Estendendo suas mãos
Àqueles que ainda se encontram
Nos abismos da fraqueza humana.
Quanta dor amenizada,
Quantas lágrimas secadas,
Quanto consolo espalhado,
Quanta paz é semeada.
A luz que se acende,
A serena tranqüilidade,
A resignação que se sente,
É trabalho árduo e constante
Daquelas almas felizes
Por assim agir.
Estando um passo à frente
Retornar dois e sentir
Que um simples olhar para trás
Faz tão bem ao coração
Que em vez de dois, volta dez
E o levanta do chão!
Exatamente como o broto da planta;
Ele só resiste a tempestade por não medir forças com ela;
Simplesmente se verga!
Mas... Sobrevive!
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