Da espuma faço
O meu sonhar
Com as ondas traço
O meu viver
Vou navegando
Por sobre o mar
E desbravando
Um novo ser
Do vento forte
Faço um grito
Do vento Norte
Um remoinho
A brisa acalma
Meu ser aflito
E põe a alma
No bom caminho
Sigo no trilho
Dos navegantes
Vivo do brilho
De lobos errantes
Vou pela estrada
Entre as frescas vagas
E acordada
Meu espírito alagas
Ouço a gaivota
Gritar bravia
Da sua ilhota
Em algum lugar perdida
Ouço a canção
Que ouvira um dia
Dando-te a mão
Dando-te a vida
Recordo enfim
Essa viagem
Pelo mar sem fim
Ao seu sabor
Que fiz sem rumo
E sem paragem
E que presumo
Ter sido amor
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