25 de set. de 2012

Estou de volta ao Mundo Corporativo...

Quando decidi ser autônomo, administrar minha própria marca, o fiz por não mais concordar com o ¨nojo corporativo¨. Certos valores como ética, moral, sinceridade, transparência, emocional me parecem mais valiosos que o inescrúpulo, a inércia, a ausência de chamar a responsabilidade pra si...

No entanto hoje foi um dia de reflexão... quanto mais eu fujo do ¨mundinho corporativo¨, mais ele me persegue... e eu de alguns anos pra cá vivia fugindo dele, pois esse nunca me agradou. E hoje pude perceber que, se foges e defende suas causas com afinco, o mundo tende a te interpretar errado... valores, moral, consciência, entrega, emocional, são vistos pelo Corporate World como algo errado, desnecessário, incompatível...

A merda disso tudo é que se você grita quando é injustiçado, você é visto como chato. Se reclama, é visto como inconveniente... se pede é visto como um estorvo. Se defende as minorias, não serve... Mesmo que traga resultados, os melhores resultados...

Não há porque deixar de lado certos valores, mas a conclusão que cheguei é que, se eu fugi do Mundo Corporativo, e ele me persegue, então decidi não mais fugir dele... Passei anos sem ele, mas ele não quer viver sem mim... sendo assim, lamento informar, mas VOU DESCER PRO PLAY!

Com os valores que sempre acreditei, mas com uma diferença: Há espaço pra todo mundo, mas o meu espaço será maior! E não admitirei que este espaço seja diminuto... nem tão pouco admitirei que terceiros cresçam tentando diminuir o meu... respeite o meu espaço e o meu crescimento, e quem sabe de mãos dadas poderemos crescer juntos. Não respeite, e vai ficar pra trás!!!

Menos emocional e mais cerebral? Ok!!! (quem hoje me disse isso, está coberta de razão, e só tenho que agradecer. Fez acordar o outro lado gestor que fiz adormecer a alguns anos...).

Se o oceano do mundo corporativo afoga... vou nadar de braçada! Se a atmosfera dele sufoca... vou respirar fundo e segurar o fôlego! E se ele corre, lamento... já estarei lá na frente...

Ando Devagar Porque Já Tive Pressa deixa de ser o tema de fundo à partir de agora... Agora minha trilha sonora estará mais para Pain Lies On The Riverside!

Mundo corporativo: - Estou de volta!!! (I´ll be back!)

O Mundo Corporativo
"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."

Você já viu isso acontecer em algum lugar?
Para as formigas um bom trabalho!!!

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